A igreja continuará existindo depois que Zuckerberg e o Facebook tiverem “desaparecido”, afirmou Robert Jeffress.
Um pastor bastante conceituado ficou contrariado com as recentes declarações do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, de que a rede social poderia um dia ocupar o lugar das igrejas na sociedade.
Robert Jeffress, pastor da Primeira Igreja Batista de Dallas, nos EUA, declarou em entrevista à Fox News não acreditar que a tecnologia substituirá a igreja cristã.
O líder da megaigreja, que tem mais de 10 mil membros, afirmou: “Acredito que a tecnologia certamente pode melhorar o ministério da igreja. Nos últimos 18 meses, tivemos 500 mil pessoas, de 192 países, que participaram de nossos cultos pela Internet”.
Para Jeffress, “A tecnologia pode melhorar o ministério da igreja, mas nunca irá substituir a igreja”. Ele lembrou as pessoas que “Deus criou a igreja” e “Zuckerberg criou o Facebook”, e certamente a igreja continuará existindo depois que Zuckerberg e o Facebook tiverem “desaparecido”.
O embate começou após o fundador da rede social anunciar que estava mudando o foco de sua empresa e se dedicaria a fazer que as pessoas de todo o mundo fizessem parte de comunidades.
Em palestra recente, sugeriu que existe um “vazio” deixado pela diminuição da frequência à igreja em muitas partes do mundo, sobretudo entre os mais jovens e que isso poderia ser preenchido pelo Facebook.
Para muitos, o CEO do Facebook estava insinuando que sua plataforma poderia substituir um dia a igreja como lugar comunitário.
Jeffress disse concordar com a ideia que os seres humanos foram, de fato, feitos para formar comunidades, mas não acredita que poderiam satisfazer essa necessidade através da tecnologia.
“Deus nos criou e precisamos de um toque humano. Precisamos da vida em comunidade, foi por isso que Deus projetou a família e também a igreja”, assegurou. “Mas essa necessidade de companheirismo humano nunca será satisfeita por uma tela de computador”.
Com informações de Faith Wire
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