“Se tivéssemos negado a fé, eles nos deixariam em paz”

Sobrevivente de massacre do Estado Islâmico no Egito relata terror
Uma das sobreviventes do massacre de 29 cristãos egípcios em Minya em maio desse ano disse que os terroristas do Estado islâmico forçaram as mulheres a sair do ônibus e ordenaram que renunciassem à fé em Cristo, mas as coptas recusaram.

Hospitalizada, Mariam Adel, uma jovem mãe cujo marido e nove de seus parentes foram mortos no ataque, foi entrevistada pelo Financial Times.

Adel disse que os jihadistas abriram fogo contra o ônibus que levava cristãos para um mosteiro no deserto. Quando os terroristas entraram no ônibus, os homens eram mortos. Quanto às mulheres, os radicais ordenaram-lhes que se convertessem ao Islã.

“Renunciar à nossa fé? Claro que não”, disse Adel comentando sobre a reação das mulheres. “Se tivéssemos renunciado, eles poderiam ter nos deixado fora do ônibus e nos tratado bem. Mas nós só aceitamos Jesus e estamos confiantes de que ele não nos deixará”.

O ISIS roubou das mulheres suas joias de ouro e telefones celulares, levando o que eles descreveram como “espolio da guerra”.

A minoria da população copta do Egito sofreu muito nas mãos dos terroristas islâmicos no ano passado. Os bombardeios em Tanta e Alexandria em abril mataram 45 pessoas, houve vários outros ataques isolados também.

Outros sobreviventes do massacre de Minya, como a estudante de 10 anos, Mina Habib, também se abriram sobre sua terrível experiência.

Habib, cujo pai foi uma das vítimas do ISIS, disse à Reuters em junho:

“Eles pediram para meu pai se identificar e que proferisse a fé islâmica. Ele recusou, disse que era cristão. Eles atiraram nele e em todos os outros dentro do ônibus”.

A menina acrescentou: “Toda vez que atiraram em alguém, eles gritavam “Allahu Akbar” (Deus é grande). 

Com informações Christian Today

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