Você é mesmo um cristão? Como sabe disso?


Você é um verdadeiro cristão? (Foto: Getty)



Um cristão é alguém que nasceu de novo e recebeu um novo coração, uma nova mente, uma nova vida, uma nova família, uma nova pátria.
O apóstolo João escreveu o evangelho para mostrar como uma pessoa pode ser salva: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31). E escreveu sua primeira carta para mostrar que os salvos podem ter certeza da salvação: 

“Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus” (1Jo 5.13). Há dois erros que precisam ser evitados: Primeiro, buscar outro meio de salvação, fora de Jesus. Segundo, duvidar que a salvação oferecida por Jesus possa ser perdida. Todo aquele que crê em Jesus pode ter certeza da vida eterna, porém, a falsa segurança, pode ser uma grande tragédia. Por isso, João elenca na primeira epístola três mentiras assaz perigosas:

​Em primeiro lugar, a mentira moral. Um cristão é alguém que nasceu de novo e recebeu um novo coração, uma nova mente, uma nova vida, uma nova família, uma nova pátria. Tudo se fez novo em sua vida e as coisas antigas ficaram para trás. Logo, o apóstolo João afirma: “Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade” (1Jo 1.6). Nessa mesma linha de pensamento ainda escreve o apóstolo: “Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (1Jo 2.4). A evidência da salvação é uma vida transformada.

​Em segundo lugar, a mentira doutrinaria. No primeiro século, muitos falsos mestres se infiltraram na igreja, pregando um falso evangelho, produzindo falsos crentes e gerando uma falsa esperança. Não há salvação fora de Cristo. Por isso, o apóstolo João alerta: “Quem é mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai” (1Jo 2.22,23). 

Muitos hoje professam crer em Cristo, mas não confiam nele plenamente para sua salvação. Professam Cristo, mas também confiam em suas obras. Professam Cristo, mas também recorrem a Maria como intercessora. Professam Cristo, mas também fazem promessas aos “santos”. Professam Cristo, mas também depositam sua confiança na igreja e em seus rituais sagrados. A salvação está em Cristo e nele somente. A vida eterna é oferecida por ele, e por ele somente. Jesus é a porta do céu e o caminho para Deus. Ele é o único Mediador entre Deus e os homens. Só em seu nome há salvação.

​Em terceiro lugar, a mentira social. Aqueles que foram salvos pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo Jesus e passam a amar a Deus de toda a sua força e com toda a sua alma, devem também amar a seu irmão. Assim escreve o apóstolo João: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4.20). Que tipo de amor deve ser esse? Escreve o veterano apóstolo: 

“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1Jo 3.16). O apóstolo João registra as palavras do próprio Senhor Jesus, dizendo que o amor aos irmãos é a evidência de sermos seus discípulos: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35).

​É hora de fazermos uma investigação de nossa própria vida para sabermos se de fato fomos salvos. Nossa confiança está em Cristo? Andamos na luz? Amamos os nossos irmãos? Que cada um, examinando seu coração, dê essa resposta diante de Deus.

Guiame

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