Ao se esclarecer, Bill Donohue aponta que nada justifica o ataque terrorista
Após o atentado no diário francês Charlie Hebdo, o líder da Liga Católica, Bill Donohue, foi criticado ao comentar que "os muçulmanos têm o direito de estar com raiva das charges" do jornal.
Cartunistas do Charlie Hebdo foram cruelmente assassinados por extremistas religiosos que, usando o Islã como pretexto, invadiram a redação do jornal em Paris e promoveram um ataque terrorista que resultou na morte de doze pessoas.
Como resposta, em relação aos assassinos, Donohue avalia que "nada justifica as mortes" e que eles devem sofrer as consequências, sendo "tratados com toda a força da lei". Contudo, explica que "isso não é de todo o problema". Ele observa que não é justo o que os terroristas fizeram, como vingança às charges, mas relata que outros muçulmanos tem o direito de se sentirem insultados com o conteúdo exagerado.
O líder católico argumentou que os cartunistas "abusaram da liberdade", apontando que o conteúdo de suas charges eram altamente ofensivos para cair em público. Ao descrever as charges, Donohue classifica os desenhos como uma "representação obscena", indicando que jornais e emissoras de TV de larga escala não aceitariam publicá-las.
Além de lembrar das imagens onde o profeta Maomé aparece em poses pornográficas, ele também repudia outro cartum do Charlie Hebdo onde "freiras se masturbam e papas vestem preservativos".
Vários jornalistas se queixaram dos comentários de Donohue, ao considerar que ele ignora o direito de liberdade de expressão. O apresentador de rádio Hugh Hewitt disse que é a declaração de Donohue é "embaraçosa" para ele como um católico.
Christian Post
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