Meditando neste domingo sobre as igrejas do Apocalipse, lendo a carta à Esmirna, lembrei-me do testemunho piedoso de Policarpo, mártir desta comunidade.
Ele, por volta dos seus 84 anos, resoluto em seu chamado ao sofrimento, após ser preso e levado a julgamento diante do Imperador, foi aliciado a defenestrar.
Sua alforria dependeria de sua adoração a César como Deus em detrimento de Cristo. Cheio do Espirito Santo, Policarpo replica aos seus inquiridores:
"-Durante 84 anos, o meu Senhor nunca me abandonou e negou... Poderia eu agora, depois de tanto amor e graça dispensados a esse pobre pecador, virar as costas para Ele? Façam o que tiver que ser feito - não O negarei!".
O tribunal mandou então acender a fogueira... "- Uma ultima coisa a dizer", pergunta o algoz que o conduzia à morte. Ao que Policarpo responde: "- Senhores, saibam: Este fogo que me queimará, logo se apagará... Mas as labaredas que queimarão os ímpios no inferno, jamais!".
E assim, aquele que sabia que o maior de todos os prêmios de um cristão é a 'Coroa da Vida' que o livra dos danos da "segunda morte" conforme Ap 2.10 e 11, morreu! Não foi livrado aqui, mas lá.
Pense nisso!
Fonte: Guiame, Bruno Brandão
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