Se em março o senador Aécio Neves (PSDB - MG) disse que impeachment "não estava na agenda do PSDB", agora o discurso do presidente da legenda é que “impeachment não é palavra proibida.”
A mudança de tom veio após a denúncia da Folha de S.Paulo de que a CGU (Controladoria Geral da União) postergou a abertura de processo de investigação envolvendo pagamento de propina da SBM Offshore à Petrobras para depois da releição de Dilma Rousseff para que isso não prejudicasse a atual presidente durante a disputa eleitoral.
O tucano também se manifestou nas redes:
Segundo a Época, o pronunciamento ocorreu após um encontro com a bancada do PSDB da Câmara dos Deputados, em que todos os membros votaram a favor de o partido abrir processo de cassação da presidente Dilma Rousseff.
Inúmeros são os fatos. Teve Correios, o TCU, através do relatório do procurador do Ministério Público do TCU anuncia. E agora essa denúncia de hoje, que é de extrema gravidade.
A CGU é acusada de ter prevaricado e, amanhã, a CPI vai criar um grupo, nós vamos apresentar um requerimento, um grupo de cinco parlamentares que vai a Londres ouvir esse representante da empresa que disse que em agosto já tinha entregue todos os documentos à CGU, que resolveu abrir a investigação só em novembro, depois das eleições.
E sem que qualquer outro documento, qualquer outro fato novo ocorresse nesse período. Isso é extremamente grave, é a demonstração clara da utilização permanente do Estado a serviço de um projeto de poder, que não é mais nem um projeto de país.
[...] [O impeachment] Não é ainda a posição do PSDB, mas nós temos a obrigação de avaliar todas as alternativas e o impeachment, como já disse antes,não é uma palavra proibida. Impeachment não é golpe, impeachment é uma previsão constitucional.
Não existem ainda claramente apresentados ou caracterizados esses crimes, mas isso não quer dizer que eles não possam ser caracterizados em um futuro próximo.
Brasil Post
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