Internautas reclamam de 'timelines' inundadas de dublagens. 'Deveria se limitar a um vídeo por CPF', diz jovem que não curte app.
O Dubsmash, aplicativo de dublagens que é o mais baixado do Brasil, inundou a internet de vídeos, ganhou adeptos entre famosos e anônimos, mas deixa muita gente irritada.
eve gente, no entanto, que não curtiu ter as timelines invadidas pela onda. “Quando três de cinco postagens são Dubsmash, é chato. Não tem nada interessante”, disse ao G1 o youtuber Yuri Esteves, de 23 anos.
Ele já havia recorrido antes ao Twitter para expressar seu cansaço com o app: “Se tá difícil pra mim, imagina pra quem usa Dubsmash”.
Outro que recorreu ao microblog foi o assistente administrativo Rhuam Santos, de 22 anos: “Dubsmash deveria se limitar a um vídeo por CPF”. “Eu achei bem legal, apesar de não ter feito nenhum.
Tem uns ‘dubs’ bem legais e engraçados. O único problema é que tem um pessoal que não sabe a hora de parar e posta toda hora”, completa.
“Eu abri meu Facebook e até assustei: as pessoas simplesmente não escreviam mais nada. Era um ‘dub’ atrás do outro". Santos conta que até resolveu se afastar do Facebook para evitar topar com alguma dublagem. Preferiu ficar calado e preservar a amizade a reclamar com os mais persistentes. “Não vale a pena arrumar briga por isso.”
“A maioria fica ruim. Para ficar bom, tem que ter algo além da dublagem: objetos, ambiente trabalhado, algo que acrescente e não fique só na dublagem". Apesar de tudo, Santos diz ainda ter achado a ideia do app legal, mas não se arriscou a gravar um vídeo.
O app oferece listas que incluem desde músicas mais populares do momento até as que foram adicionadas mais recentemente, passando por bordões de personagens famosos, como as falas do Chaves.
“Acho que vai ser mais um app passageiro. Não dou um mês pra massa parar de usar”, comenta Esteves. “Achei um app que, apesar de ser ‘trash’, conseguiu virar moda no Brasil por usar elementos de humor para qualquer pessoa.”
Ao contrário de Santos, no entanto, Esteves já gravou algumas dublagens. “Fiz alguns antes de ser moda. Achei legal e tal. E pronto, parei. O pessoal não para”, comenta, entre risos.
G1/Dubsmash
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