Primeiro veio à tona o escândalo do mensalão, em 2005, que teve como um dos protagonistas o tesoureiro do partido, Delúbio Soares. Em 2013, após o julgamento do esquema, ele foi preso.
O mesmo cenário se repetiu com o seu sucessor, João Vaccari Neto. Envolvido no esquema de corrupção na Petrobras, investigado na Operação Lava Jato, Vaccari foi parar na cadeia.
Após se negar a deixar o cargo no partido e garantir que não operou nenhuma irregularidade, Vaccari se afastou da Secretaria de Finanças da sigla. A pressão para que ele saísse também tinha como objetivo tentar responsabilizá-lo e tirar o partido dos holofotes.
A estratégia era repetir o que ocorreu com Delúbio, mas Vaccari não quis personificar os problemas. Delúbio assumiu a culpa sozinho. Disse que arrecadava além do que era contabilizado e que fazia os repasses aos deputados comprados pelo governo.
Com toda culpa nas costas, em 2006, ano seguinte à revelação do escândalo, ele foiexpulso do partido. Em 2013, após o julgamento da ação do mensalão, que o condenou a seis anos e oito meses de prisão, Delúbio foi preso e hoje cumpre o restante da pena em casa.
A oposição não deixou a comparação entre os dois passar em branco. Líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), condenou a prisão de Vaccari.
Brasil Post
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