Ela pertence ao grupo religioso minoritário Yazidi e foi solta na semana passada pelo grupo extremista
RIO — Uma menina de 9 anos que foi mantida como escrava sexual pelo Estado Islâmico (EI) está grávida depois de ser estuprada por dez militantes, informaram trabalhadores de ajuda humanitária. A menina estava entre os 227 membros da comunidade religiosa Yazidi soltos pelo EI na semana passada no Iraque.
Ela havia sido mantida em cativeiro com outras mulheres e meninas do grupo religioso minoritário, capturadas em junho passado. Na quarta-feira, os reféns soltos chegaram ao Curdistão.
De acordo com o jornal Mirror, milhares de meninas e mulheres foram estupradas, torturadas, forçadas ao casamento e escravizadas pelos militantes.
No caso da menina de 9 anos, o voluntário Yousif Daoud afirmou em entrevista ao “Toronto Star” que a criança corre risco de morte se der à luz.
— Essa menina é tão jovem, tão pequena, que ela morrerá se tiver o filho. Mesmo com cesariana, é muito perigoso. O abuso que ela sofreu a deixou mentalmente e fisicamente traumatizada — disse Yousif.
Assim como ela, diversas moças retornaram grávidas. A maioria apresenta problemas de saúde e sinais de abuso e negligência.
A libertação em massa dos yazidis, sequestrados no ano passado, é a segunda do tipo, depois que cerca de 200 pessoas, principalmente idosos, foram libertados em janeiro.
Agências Internacionais/OGlobo
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