A maioria das pessoas que estavam no voo era de famílias com crianças pequenas, que viajavam a Cingapura para festejar a virada de ano.
Neste domingo, 05/01, a igreja evangélica Mawar Sharon, na Indonésia, promoveu um momento de orações por 41 de seus fieis que estavam a bordo do voo QZ8501, da AirAsia.
O avião que ia de Surubaia (Indonésia) para Cingapura caiu no último domingo, 28/12, no mar de Java. Os destroços ainda estão sendo encontrados.
O culto contou com grande produção, envolvendo um grupo de louvor e também um coral, que não somente deu um clima festivo ao culto, mas também introspectivo e de intercessão pelas vítimas da tragédia.
A maioria das pessoas que estavam no voo era de famílias com crianças pequenas, que viajavam a Cingapura para festejar a virada de ano.
Após uma semana da tragédia e, ainda com esperanças de encontrar vítimas com vida, a igreja levantou um clamor por esta causa.
"Eu conhecia um dos casais (no acidente), eles tinham dois filhos pequenos", disse Caleb Natanielliem, pastor da igreja. "Estive com eles antes do Natal. Agora não posso mais cumprimentá-los".
"Sinto que muitos deles ainda estão esperando por notícias de sobreviventes. Muitos rejeitam a ideia de perder seus entes queridos", completou.
Lamento
A grande perda tem sido fortemente sentida por muitos membros desta comunidade cristã, que se mantém firme em um país de maioria islâmica.
"Fiquei muito chocado quando soube da notícia", diz Paulus Angka Wijaya, membro da igreja. "Espero que todos os corpos sejam encontrados em breve, para que as famílias possam lhes dar um funeral. Sempre apoiaremos essas famílias, para que elas se mantenham fortes e saibam que não estão sozinhas".
A centenas de quilômetros dali, as busca continuam no Mar de Java. Mas o mau tempo ainda tem sido um obstáculo para os esforços das equipes de resgate. Até agora, 34 corpos foram encontrados.
Segundo Bambang Soelistyo, chefe da agência de resgate do país, os mergulhadores tentaram alcançar um objeto que parece ser parte da fuselagem, mas foram forçados a voltar à superfície por conta das fortes correntes marítimas no local.
Com informações da UOL
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